O PSD, do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, fez a sua convenção estadual, ontem (8), em Belo Horizonte, defendendo o lançamento de candidatura própria nas eleições para a presidência da República. O partido, que faz parte da base da presidente Dilma, está dividido. Enquanto o ministro afirma um apoio vigoroso à presidente, os deputados federais Marcos Montes e Diego Andrade se dizem independentes. Montes taxou o governo de péssimo e de ser “fruto de uma catástrofe que foi o Lula”. Diego Andrada (foto), que foi reeleito presidente da legenda em Minas Gerais, disse que “esse negócio de ser a favor ou contra o governo é muito relativo”. O mais importante, segundo ele é discutir as propostas. A convenção aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa.
PSD diz que pretende disputar a prefeitura de BH
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente licenciado do Partido Social Democrático (PSD), afirmou neste sábado, em Belo Horizonte , que a meta para 2016 é lançar candidatura própria em todos os municípios mineiros, inclusive à prefeitura de BH. O principal nome apontado pelos líderes do partido para disputar o comando de Belo Horizonte no ano que vem é o do deputado federal Diego Andrade, eleito ontem presidente do diretório estadual da legenda. Para a prefeitura de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o deputado federal Odelmo Leão (PP-MG), que já garantiu migrar para o PSD, é o mais cotado. No encontro, o ministro também falou sobre as crises econômica e política e defendeu a presidente Dilma Rousseff. “A beleza da democracia está na divergência das opiniões. O PSD respeita qualquer manifestação contra o governo. Mas tenho convicção de que a presidente irá cumprir seu mandato para consolidar a história bonita de vida que ela tem. Não há razões para que ela seja afastada”, disse. Sobre as negociações de Dilma para uma reforma ministerial, Kassab disse não saber da medida. “Não posso admitir que irá existir, porque quem comanda e estrutura a equipe é a presidente da República. Não ouvi nenhuma manifestação dela de que haverá”. Ex-presidente do PSD em Minas e atual suplente de senador, Alexandre Silveira se declarou contrário à posição do ministro. “Não defendo o impeachment, mas acredito que já existem provas suficientes para que as contas da presidente sejam reprovadas. O Judiciário será o grande protagonista da mudança nacional”, afirmou.
