O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), PSD-MG, garante que o funcionamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos, relativos aos acontecimentos do dia 8 de janeiro deste ano, não irá impactar na tramitação de iniciativas legislativas relevantes para o desenvolvimento do país. Ontem, na sessão do Congresso Nacional, Pacheco leu o requerimento de instalação da comissão. O senador enfatizou que o enfoque do Congresso deve ser a análise de proposições capazes de proporcionar melhoria na vida da população: “é este o papel do Parlamento, de encontrar soluções. Obviamente, respeitando o papel da CPMI de investigação. Mas ela definitivamente não contamina, tampouco atrapalha o andamento da agenda de Brasil que nós temos no Parlamento.”
Busca de protagonismo
Após o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, fazer a leitura para a abertura da CPMI dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, começou a corrida entre petistas e bolsonaristas para compor a Comissão. O governo terá maioria “negociada com um preço por esse apoio”, mas não conseguirá impedir a participação de bolsonaristas. Um dos nomes que devem compor é do mineiro Nikolas Ferreira, do PL, que deve disputar espaço nas redes sociais com André Janones (Avante). O colegiado deve ser formado por 44 parlamentares: 11 senadores como titulares e 11 com suplentes. Na Câmara, segue o mesmo padrão com 11 titulares e 11 suplentes.