O bolsonarismo volta às ruas, mas em versão reduzida. De marchas triunfais a caminhadas tímidas, o movimento que se vendia como voz do povo agora teme o próprio fracasso. Em Brasília, num dia útil, sem Paulista nem Copacabana, os líderes que acompanham o ex-presidente Jair Bolsonaro, preferem chamar de “caminhada” o que antes era demonstração de força. Silas Malafaia (foto/reprodução internet) diz que faltou tempo, mas na verdade, faltou fôlego. As multidões se dissipam, os slogans ecoam vazios e o mito, sem palco, depende da piedade dos fiéis. Quando a política vira fé e a fé perde plateia, resta apenas a nostalgia dos números que já não se repetem.













