Mesmo com o recesso parlamentar, os partidos se movimentam para se fortalecer no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas, de olho em 2026. A formação das federações tem se tornado uma das alternativas mais atraentes para os partidos, que há três anos experimentam essa forma de aglomeração partidária. Eles também trabalham com a possibilidade de fusões e reorganizar federações. PP, Republicanos e União Brasil estão com uma negociação adiantada para formar uma federação, que deve ser formalizada em fevereiro, no retorno dos trabalhos Legislativos. Juntos eles formarão a maior federação da Câmara e do Senado, com 153 deputados e 17 senadores. O PSDB também estuda fusão com o PSD, de Gilberto Kassab (foto/reprodução internet); a Rede pretende desfazer a federação com o PSOL, mas procura se unir com outro partido para superar a cláusula de barreira já que tem um deputado federal e um senador. Já o PV estuda deixar o bloco que integra o PT e o PCdoB e ainda vem conversando com o PSB e o PDT para formar uma nova aliança. Com isso, o PT tenta segurar o PV e atrair o PSDB. Por causa de divergências, o Cidadania deseja desfazer a federação com o PSDB. Com toda essa movimentação, os partidos buscam um só objetivo: aumentar seu poder de barganha no Congresso. É assim que funciona a política.