As brigas internas, o afastamento de quadros tradicionais, a falta de renovação dos quadros e a ascensão de uma “nova direita” no país tiraram o PSDB do lugar de destaque que costumava ter entre o eleitorado até 2014. Depois de décadas como um dos principais protagonistas da política brasileira, o partido se tornou coadjuvante em disputas estratégicas nos últimos anos. Em 2022, pela primeira vez desde a redemocratização, nenhum tucano se candidatou à Presidência da República. O PSDB ficou restrito ao posto de vice na chapa de Simone Tebet (MDB), que foi ocupado pela senadora Mara Gabrilli (foto), de São Paulo.
Resultado ruim
Os tucanos nunca tiveram um resultado tão ruim como o deste ano nas eleições para o Congresso Nacional. A bancada na Câmara dos Deputados, que já vinha em trajetória de queda, foi reduzida a menos da metade da atual. A sigla não elegeu nenhum novo senador em 2022. Restam os quatro eleitos em 2018, que têm mandatos até 2026. (foto/reprodução internet)