A decisão da Justiça mineira em determinar o reajuste nas passagens dos ônibus que circulam na capital mineira trouxe de volta o debate sobre a interferência do Judiciário nas administrações. Nos últimos anos a prefeitura de Belo Horizonte tem enfrentado problemas com decisões que, na maioria das vezes, afetam prejudicialmente a população. De uma só canetada, um juiz decidiu que a população terá que desembolsar R$ 6,90 e não os R$ 4,50 valor que vigora atualmente. O prefeito Fuad Noman (foto) pretende recorrer, mas a população continua refém não só da Justiça como dos políticos, já que a prefeitura precisa do aval da Câmara para garantir um subsídio de R$ 500 milhões para que essa conta não caia nas mãos do usuário do transporte coletivo. (foto/reprodução internet)