Irritado com as inúmeras reuniões e a falta de uma definição sobre o acordo de ressarcimento com a Samarco pela tragédia em Mariana, que aconteceu em 2015, o governador Romeu Zema (foto/reprodução internet) decidiu criticar essa demora do governo federal. Segundo o governador mineiro “só depende do governo federal para ser sacramentado. Minas e Espírito Santo são os autores desse acordo, e só está dependendo da União sacramentar a parte dela”. O Ministério do Meio Ambiente, da ministra Marina Silva, criou no mês passado um grupo de trabalho para analisar a repactuação do “acordo do Rio Doce”. Os trabalhos estão previstos para terminar em até 180 dias. Zema suspeita que “tem gente que não quer que Minas e Espírito Santo recebam aquilo que custou vidas e, também destruição ambiental e que as pessoas sejam compensadas”. O rompimento da barragem do Fundão, em novembro de 2015, causou a morte de 19 pessoas e devastou o Rio Doce.