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Denúncia de deputada do PSL teria motivação política

Paulo César de Oliveira
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Uma briga interna pelo controle dos diretórios municipais do PSL teria motivado a acusação da deputada federal Alê Silva, contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, de que teria sido ameaçada de morte após denúncia de candidaturas laranjas no partido. A parlamentar tinha o controle de pelo menos 37 municípios no Vale do Aço, até a posse de Marcelo Álvaro Antônio (foto), quando assumiu a sua vaga na Câmara, Enéas Reis, que também atua politicamente no Vale do Aço e que teria a preferência na indicação de alguns diretórios, inclusive na cidade de Coronel Fabriciano, onde a deputada teria interesses políticos.

 

Motivação política

Outra motivação para a denúncia de Alê Silva, seria a perda de espaço político nos municípios em que foi votada pela demora na entrega dos diretórios do PSL, lembrando que em 2020 haverá eleições municipais, e os políticos se movimentam nas organizações político partidárias. Alê Silva também denunciou que sofreu um ameaça de morte por um emissário do ministro, mas não apresentou nada que comprove a ameaça. Politicamente, a parlamentar também estaria flertando com o partido Novo, mas para isso, ela teria que ser expulsa do partido, caso contrário, perderia o mandato.

 

Cautela

O coordenador da bancada do partido em Minas Gerais, o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), pediu cautela em relação as denúncias da deputada Alê Silva. Freitas sugere que a briga seja por briga de espaço no PSL. “Francamente, não acredito em ameaças de morte ou coisa do gênero. Nos parece uma busca por espaços no partido, com consequências que extrapolam o razoável”.

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