A reversão da liminar que permitia a participação da deputada Dandara Tonantzin (foto/Pablo Valadares/Câmara dos Deputados) na eleição do diretório do PT em Minas Gerais marca mais um capítulo das disputas internas do partido em um momento de transição de liderança nacional. A decisão da segunda instância, tomada nesta segunda-feira(7/7), restabeleceu o entendimento da cúpula partidária de que Dandara não cumpriu o prazo para quitar dívida de cerca de R$ 130 mil com a legenda. O episódio escancarou divisões em um cenário em que o ex-prefeito Edinho Silva, avalizado pelo presidente Lula, caminha para assumir o comando nacional do PT após o ciclo de Gleisi Hoffmann. A disputa mineira, embora localizada, reflete o esforço da cúpula em consolidar a hegemonia lulista e evitar fissuras no processo de sucessão interna.