Blog do PCO

Determinação de João Doria

Paulo César de Oliveira
COMPARTILHE

Há um ano conversava com João Doria Jr. em seu escritório na Paulista, quando ele me disse que seria candidato a prefeito de SP e que ganharia a eleição. No meu íntimo não duvidei, conhecendo de perto o João: determinado e obstinado. Dentro do PSDB ele só teve o apoio do governador Geraldo Alckmin. Entre os tucanos João enfrentou muita resistência, inclusive de FHC, a quem sempre homenageou nos jantares em sua casa, que presenciei. João, nesta caminhada vitoriosa sempre me dizia: “PCO vou ganhar a eleição”. O governador Geraldo Alckmin também tem seu mérito, pois foi o único tucano a dar seu total apoio desde a primeira hora. O Brasil verá, a partir de janeiro, aquele que será o melhor prefeito eleito !!! (Foto: Gustavo Cesar Oliveira, João Doria e PCO).

 

João Doria é eleito no primeiro turno

O candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo disparou nos últimos dias e liquidou a eleição já no primeiro turno, com 53% dos votos válidos. Pela primeira vez um candidato vence na cidade no primeiro turno. O atual prefeito da cidade, Fernando Haddad, do PT, tinha conseguido avançar nos últimos dias, ultrapassando Russomano e Marta Suplicy, mas não conseguiu vencer a distância que o separava do candidato tucano. Os petistas chegaram a falar em virada, mas no início da apuração dos votos se convenceram que a batalha estava perdida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que enfrentou a resistência de alguns membros do partido, sai fortalecido nesta disputa e se credencia como um dos nomes do partido para a disputa à presidência da República em 2018.

 

Resultados das urnas acabaram com alguns projetos políticos

As urnas consagraram Geraldo Alckmim, do PSDB, e o colocam como potencial candidato “tucano” à presidência da República, em 2018. A vitória do empresário João Dória na disputa pela prefeitura paulistana foi a grande surpresa desta eleição e mexe com o tabuleiro político do país, ajudando também a sepultar o sonho de Lula de se relançar candidato na próxima disputa presidencial. Com uma campanha otimista, sem agredir adversários e se mostrando bem preparado para o cargo, Doria foi aos saltos nas últimas pesquisas, até atingir os 53,14% dos votos, com seu mais próximo seguidor, o prefeito Fernando Haddad, atingindo 16,68% dos votos. Foi a primeira vez que um prefeito se elegeu no primeiro turno na capital paulista. Confirmada a vitória, Dória, que é empresário, garantiu que vai governar respeitando os políticos e os que, mesmo dentro do PSDB, ficaram contra a sua candidatura. Em Belo Horizonte o prefeito Marcio Lacerda acabou sendo o grande derrotado. Seu candidato, que ele só assumiu nos últimos dias das convenções, o vice Délio Malheiros, ficou num nada honroso quinto lugar, atrás de candidatos absolutamente desconhecidos de Belo Horizonte. Na capital mineira a disputa será entre o candidato do PSDB, João Leite, e Alexandre Kalil, do PHS, também um novato em eleições, mas que acabou chegando em seu lugar impulsionado por um discurso anti político e pelo fato de ter sido presidente do Atlético. As primeiras pesquisas deverão mostrar João Leite e Kalil empatados na disputa final pois a diferença entre eles, no primeiro turno, foi menor do que se esperava. No Rio, Crivella no segundo turno não foi surpresa. Esta ficou por conta de seu concorrente, Marcelo Freixo, do Psol, que ultrapassou Pedro Paulo, do PMDB, candidato do prefeito Eduardo Paes que pode ter enterrado seu projeto de governar o Rio, substituindo Luis Fernando Pezão. Hoje começam a articulações para os apoios de segundo turno, apoio que Alexandre Kalil já anunciou, ontem, que não deseja de nenhum de seus adversários. O candidato do PHS os acusa de terem “jogado baixo” na campanha, tentando desmoralizá-lo. “Cheguei aqui sozinho e não preciso de ninguém para disputar o segundo turno”. Quem ficou de fora do segundo turno, ou sofreu derrotas contundentes, como o PT, vai esperar um pouco para começar a “lamber as feridas” e encontrar um caminho para continuar.

 

Belo Horizonte confirma João Leite e Alexandre Kalil no segundo turno

Confirmada a disputa entre João Leite, do PSDB, e Alexandre Kalil, PHS, à prefeitura de Belo Horizonte. João Leite ficou com pouco mais de 33% dos votos válidos e Alexandre Kalil com 26%. Desde o início do processo eleitoral, os dois surgiram como os favoritos na disputa, confirmada nas urnas neste domingo. O candidato apoiado pelo prefeito Marcio Lacerda, Délio Malheiros, ficou em quinto lugar, com 5% dos votos, atrás do candidato do PT, Reginaldo Lopes, com 7% dos votos. Rodrigo Pacheco, do PMDB, ficou em terceiro lugar com 10% dos votos.

 

João Leite e Kalil traçam as estratégias deste segundo turno

Definido o segundo turno das eleições em Belo Horizonte, os dois candidatos começam a acertar suas estratégias. João Leite, do PSDB, que ficou com 33,4% dos votos válidos, promete uma disputa limpa com Kalil e focada nas suas propostas de campanha. “Não estou preocupado com o embate, porque na verdade o que interessa, neste momento, é quem tem as melhores propostas, os melhores compromissos para a cidade. É isso que eu farei o tempo todo. Nos debates, andando pelas ruas, ouvindo a população. Eu estarei fazendo propostas permanentemente”. Alexandre Kalil, do PHS, obteve 26,56% e a partir de agora, definiu que a sua prioridade será cuidar da saúde. “A saúde não pode esperar. A saúde é uma coisa que nós podemos cuidar com recurso próprio, e temos que, com o tempo, cuidar da educação e, principalmente da segurança, recorrendo a quem tem poder de melhorar a segurança de Belo Horizonte”.

 

Vai dar Galo em Belo Horizonte

Os eleitores de Belo Horizonte se mostravam ontem sem grandes expectativas e desinteressados. Mas não deixaram passar em branco o fato de que os dois candidatos que foram para o segundo passaram pelo Clube Atlético Mineiro. Entre os eleitores da cidade a brincadeira é que não interessa quem for eleito: o certo é que vai dar Galo. João Leite foi goleiro do Atlético e Kalil foi presidente do time.

 

Crivella e Freixo vão para o segundo turno no Rio de Janeiro

O segundo turno das eleições no Rio de Janeiro serão entre Marcelo Crivella, do PRB, que ficou com 27,76% dos votos e Marcelo Freixo, do PSOL, com 18,31% dos votos válidos. O candidato apoiado pelo prefeito Eduardo Paes, Pedro Paulo, do PMDB, ficou em terceiro lugar. O resultado, põe fim ao domínio do PMDB, que por 10 anos administrou o Rio de Janeiro. Uma das justificativas para o mau desempenho de Pedro Paulo é a denúncia de que ele teria batido na sua ex-mulher. Agora, no segundo turno, o Crivella tem toda chance de perder novamente. Ele tinha que ter ganho no primeiro turno.

 

COMPARTILHE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

News do PCO

Preencha seus dados e receba nossa news diariamente pelo seu e-mail.