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Dilma garante que nunca viu dinheiro de propina

Paulo César de Oliveira
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A ex-presidente Dilma Rousseff (foto) disse ontem durante um festival de cinema em Genebra, que sua chapa na campanha eleitoral de 2014 não recebeu recursos ilegais. Ela afirmou que o financiamento foi integralmente declarado à Justiça Eleitoral. Naquele ano, ela disputou a corrida presidencial com o vice e atual presidente Michel Temer. O PSDB moveu, logo após o resultado da disputa eleitoral, uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a chapa Dilma-Temer sob a acusação de abuso de poder econômico e político. Ex-presidente da maior construtora do País, Marcelo Odebrecht, em depoimento ao TSE, reafirmou o conteúdo de sua delação premiada na Operação Lava Jato, na qual afirmou que a presidente cassada tinha conhecimento de pagamento por meio de caixa 2 para sua campanha à reeleição. Questionada sobre as suspeitas de repasses ilegais da construtora para sua chapa, Dilma negou, mais uma vez. “Eu quero dizer: eu jamais pedi, cobrei, conversei sobre propinas”, afirmou a presidente cassada.

 

Situação piorou com o impeachment

Junto a uma plateia de apoiadores, Dilma reforçou a tese de “golpe” para falar sobre seu processo de impeachment, encerrado em 31 de agosto do ano passado. Ela atribuiu os maus resultados da economia à sua queda. “Você acha que alguém investe em um país em que parte da oposição pede o impeachment da presidente? Eles construíram algo irresponsável, a insegurança no Brasil. E disseram que quando eu saísse, conseguiriam mudar a situação política e econômica. Hoje, a situação política se deteriora e a economia se deteriora”, afirmou. Dilma disse que partidos que faziam oposição a ela são os responsáveis pela crise econômica. Ela negou também qualquer possibilidade de, no futuro, tentar voltar á presidência da República. Para Dilma o país deve se movimentar para reeleger Lula, em 2018, como forma de salvar a democracia brasileira. Dilma está na Suiça participando de encontros políticos acompanhada de quatro assessores pagos pelo governo brasileiro.

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