Durante reunião extraordinária, o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) derrubou parte do veto 24/25, do governador Romeu Zema, (Novo-MG) que trata do direito da servidora pública vítima de violência doméstica/familiar mudar de local de trabalho como estratégia de distanciamento do agressor. O veto do governador foi justificado em cima de desconsideração da isonomia entre as servidoras estaduais. O argumento não convenceu e deputados da direita e da oposição entraram em acordo, com votação unânime para derrubar o veto.
A deputada Ana Paula Siqueira (foto/reprodução internet), Rede, avaliou que o governo do estado falha em políticas sérias em defesa das mulheres, acusando o poder Executivo estadual de “falta de compromisso e responsabilidade com a vida das mulheres”. O deputado Sargento Rodrigues (PL) lembrou do suicídio da escrivã Rafaela Drumond, vítima de assédio no local de trabalho, ao se manifestar contrário ao veto total.