Flávio Bolsonaro (foto/reprodução internet) esteve nos Estados Unidos, onde tentou conter um incêndio aceso pelo próprio irmão. Eduardo, ao atacar nas redes nomes como Ciro Nogueira, Tereza Cristina e até Tarcísio de Freitas, mina o esforço de reconstrução do campo conservador. Sua artilharia digital, travestida de “coerência ideológica”, isola o bolsonarismo num momento em que o PL tenta se firmar como eixo da direita. Flávio, pragmático, costura pontes com o Centrão e repete o mantra da unidade, enquanto o irmão insiste na pureza doutrinária que poucos levam a sério. Nos bastidores, o vácuo de liderança abriu espaço para Republicanos e PP, que disputam o eleitor órfão do mito. A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro selou o novo arranjo: um patriarca calado, um filho incendiário descontrolado e outro bombeiro. Entre eles, o futuro da direita segue em chamas.