Uma acirrada disputa por comando impediu o acordo para tirar do papel a federação entre o PP e o União Brasil. Após meses de conversa entre dirigentes dos dois partidos, as negociações fracassaram e não houve casamento. O que mais pesou foi a divergência sobre quem presidiria a federação. Se a aliança fosse formada, haveria no Congresso um super Centrão, com 108 deputados. No Senado, o grupo reuniria 17 parlamentares. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), queria a composição para controlar a maior bancada da Casa e ter um trunfo ainda mais poderoso no “toma-lá, dá-cá” com o Palácio do Planalto. Fiador dos três ministérios conquistados pelo União Brasil (Comunicações, Turismo e Integração), o senador Davi Alcolumbre (foto), do AP era contra. (Foto/reprodução internet)