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Doria abre Conexão Empresarial fazendo balanço dos 52 dias na prefeitura de SP

Paulo César de Oliveira
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Uma proposta de administração pública envolvendo empresários e a população é a marca que o prefeito de São Paulo, João Doria (foto), tem imprimido na maior capital do país. Ele tem utilizado fórmulas que vão de varrer as ruas junto com os garis, ao envolvimento de 44 hospitais privados no programa Corujão da Saúde, garantindo à população mais carente acesso aos exames especializados, sem nenhum custo adicional para a prefeitura. Isto sem falar da polêmica envolvendo os pichadores, com aprovação em tempo recorde de um projeto aumentando a punição para os que forem flagrados sujando a cidade. Essa experiência foi relatada por Doria na abertura da temporada do Conexão Empresarial, almoço-debate promovido pela VB Comunicação, no Espaço V, em Nova Lima. Doria também respondeu às perguntas de empresários.

 

Moro, herói brasileiro

Na conversa com empresários, João Doria falou da necessidade de se fazer uma reforma tributária e trabalhista urgente. Para ele, são necessárias legislações mais transparentes e adequadas. “Mas é preciso coragem para tomar as medidas necessárias e não sucumbir à primeira manifestação sindical. O Congresso tem que estar a serviço do povo, mas é preciso entender que os empresários não podem ficar parados. É preciso que se manifestem, senão, a minoria ruidosa vence a maioria silenciosa’. Doria fez críticas aos governos petistas que, segundo ele, deixaram como legado 12 milhões de desempregados no país. Para ele o juiz federal Sérgio Moro é um herói brasileiro. “Se não fosse Moro, essa gente ainda estaria aqui”. Completou sua crítica dizendo “quero ver o país livre dessa gente, que por 13 anos se apoderou desse país, esquecendo-se de que nossa bandeira é verde e amarela, não é vermelha”.

 

Doria garante que não disputa presidência da República em 2018

Mesmo com menos de dois meses de administração, o nome de João Doria aparece, em pesquisas, como pré-candidato à presidência da República, o que não significa que ele irá entrar na disputa. Defensor da candidatura de Geraldo Alckmin em 2018, Doria garante que fica na prefeitura de São Paulo e que não vai disputar a reeleição. O melhor caminho para a escolha do nome do PSDB, segundo ele, passa pelas prévias, forma pela qual foi escolhido pelo partido para a disputa em São Paulo. Ao abrir o Conexão Empresarial 2017, Doria se referiu ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, como sendo um democrata, que como ele, é defensor da realização das prévias, uma postura de quem não teme as urnas. Dória, no entanto, criticou o ex-presidente Lula, sem citar seu nome, ao falar dos 13 anos do PT no governo federal, período em que, segundo Doria, arrasaram o Brasil, causando a pior recessão da história do país. “Não dá para vir um cara de pau e dizer que vai salvar o Brasil. Esse que ajudou a destruir o Brasil tem que se preocupar é com as condenações da Lava Jato. É preciso ter consciência da realidade tão recente, que quase destruiu e aniquilou o Brasil e a vida das pessoas”.

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