A notícia de que o Ministério da Educação poderá ter um corte de 18,2% no orçamento de 2021, em relação ao ano atual, tem provocado protestos em todo o país. Com a redução estima-se que o governo Bolsonaro deixará de destinar, aproximadamente, R$ 4,2 bilhões às escolas públicas. Ou seja, o MEC deverá ter R$ 5,6 bilhões a menos que a Defesa, que terá orçamento de R$ 111 bilhões. A proposta que o governo deverá encaminhar ao Congresso até o próximo dia 31, preocupa o governador de São Paulo, João Doria (foto), do PSDB, que protestou: “Eu não quero desconsiderar, nem ser deselegante com a área de Defesa, Exército, Marinha e Aeronáutica. Num momento de pandemia e, nós ainda estaremos em pandemia no primeiro trimestre e, talvez, até o primeiro quadrimestre do ano que vem, até imunização completa de 210 milhões de brasileiros, a prioridade do País não pode ser a Defesa. Não é possível, evidentemente, você eliminar o orçamento da pasta da Defesa, mas a prioridade deve continuar a ser a Saúde, a Educação e a Proteção Social”.