Como 39º presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva foi diplomado ontem em uma cerimônia que contou com a participação de apenas dois ex-presidentes: José Sarney e Dilma Rousseff, que foi afastada do governo em um processo de impeachment. Em um discurso duro contra o atual presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, “poucas vezes a democracia foi tão colocada à prova (quanto neste processo eleitoral). A democracia não nasce por geração espontânea, precisa ser cultivada todos os dias para que a colheita seja proveitosa para todos”. Logo no início da sua fala, Lula foi às lágrimas ao lembrar dos ataques a que foi vítima ao longo da vida por não ter diploma de curso superior. Ele também destacou a coragem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF) no processo eleitoral. “A história há de reconhecer sua coerência e a fidelidade à Constituição”.
Atos antidemocráticos
Após o discurso de Lula, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, garantiu que os responsáveis pelos atos antidemocráticos serão “integralmente” punidos para que os casos não se repitam nas próximas eleições. Segundo ele, “a Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques antidemocráticos ao estado de direito”. A diplomação, nesse contexto, consiste na lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direto e secreto. (Foto/Reprodução internet)