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E se o homem falar mesmo?

Paulo César de Oliveira
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A revista “Veja”, em sua edição desta semana, relata que o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro (foto), preso na operação Lava Jato, mandou realizar reforma em um sítio No município de Atibaia (SP), a pedido do ex-presidente Lula. Os proprietários do sítio Santa Bárbara, de 150 mil m², sãos os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. Lula, segundo a reportagem frequenta o sítio para pescar. As informações, segundo a revista, estão em anotações feitas por Pinheiro, preso no Complexo Médico Penal, em Curitiba. Segundo estas anotações, as obras foram realizadas em 2011. A OAS teria pago a reforma completa de duas casas, a construção de um pavilhão e de área para churrasqueira, a ampliação de uma piscina e a instalação de um campo de futebol, além da transformação de um antigo lago em dois tanques de peixe. A revista atribui as anotações a um possível esboço de um depoimento de delação premiada que estaria sendo negociada com o Ministério Público Federal. Além da reforma do sítio, a OAS, também a pedido do ex-presidente, teria feito a incorporação de uma obra parada da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários), onde Lula e o tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto são donos de apartamentos neste prédio concluído pela construtora. Nas anotações citadas pela revista consta outro favor prestado ao ex-presidente: Léo Pinheiro ajudou a conseguir um emprego para João Batista de Oliveira, marido de Rosemary Noronha, ex-chefe da representação da Presidência da República em São Paulo e amiga íntima de Lula deste os tempos do sindicalismo.

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