O Partido da Mulher Brasileira é uma daquelas legendas que surgem para bagunçar o cenário partidário e político brasileiro e, apesar de propor ser um defensor das mulheres, acabou se mostrando uma legenda sem a representação que motivou a sua criação. A crítica é da própria presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, que na época em que o partido foi registrado, estava na presidência do TSE. Ela disse que não vê nenhum tipo de representação específica para lembrar esse partido, até porque, segundo Cármen Lúcia (foto), na direção, pelo menos inicial, não havia nenhuma mulher. Em Minas Gerais, a presidente da legenda chegou a ser destituída para dar espaço ao deputado federal, Weliton Prado, que hoje está no Pros. Entre os políticos o PMB não quer dizer Partido da Mulher Brasileira, mas Partido do Marido das Brasileiras, numa ironia ao fato da legenda ser dominada por homens.
