São incontáveis as obras paradas, nas esferas federal, estadual e municipal, deixando um rastro de incompetência e corrupção nos respectivos governos. As alegações para não serem finalizadas são, na maioria dos casos, falta de dinheiro ou impedimentos do Judiciário. Muitas delas tiveram início por vaidade dos gestores ou desejo de auferir ganhos políticos. Mas é preciso concluí-las, porque o prejuízo será maior se ficarem paradas e se deteriorando. Tirante as punições a cargo da Justiça, cabe aos poderes constituídos forçar a retomada de ações para finalizá-las, até com auxílio da iniciativa privada, mediante contratos de parceria público-privada, por exemplo. O que não pode é continuar esse verdadeiro cemitério de obras inúteis para os contribuintes brasileiros.