Entidades patronais afirmaram que reforma trabalhista não representa a retirada de direitos dos empregados no país. Em audiência pública ontem, na Comissão Especial da Reforma Trabalhista (PL 6787/16), representantes de seis confederações patronais defenderam a proposta como forma de modernizar a legislação e retomar a geração de empregos no Brasil. Para o assessor jurídico da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNS), Alexandre Zanetti (foto), não há mais espaço para “discurso surrado e ultrapassado” de perda de diretos e precarização. “Não se trabalha com redução de direitos, mas para fazer com que eles sejam negociados. Buscamos a liberdade e a segurança de acordar o que nos é permitido. Essa reforma trabalhista não fala em perdas, mas apenas em acréscimos [de direitos]”, disse. Zanetti destacou que, em todo o mundo, devem ser gerados 40 milhões de empregos novos por ano para absorver as pessoas que ingressam no mercado de trabalho. “No Brasil, além da nossa parcela, nós temos que encontrar espaços para os mais de 13 milhões [de pessoas] que se encontram desempregadas”, afirmou.