Os dois primeiros anos de governo Romeu Zema em Minas Gerais foram de aprendizado para ele e para o Novo, partido que surgiu com um discurso antipolítica e que tinha ideias próprias de administração pública. Entre a prática e a realidade, a distância mostrou-se imensa, como disse ontem o governador Romeu Zema (foto/reprodução internet) durante o encontro estadual do partido, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em sua reflexão, Zema disse que “o Novo, lá atrás, foi o que me fez entrar na política, e tivemos aí, por cerca de dois anos, em que o Novo, de certa maneira, criou para mim que já era governador, certos constrangimentos. Uma posição exacerbada, uma falta de visão prática da realidade política. Lembrando que o Novo foi criado por pessoas que nunca tiveram participação política. Então criaram alguns conceitos que, com o tempo, mostraram que não são funcionais. O projeto é muito bom e os princípios continuam intactos, o que é importante. A operacionalização é que mudou”.
Sem perdas
Ontem o governador Romeu Zema voltou a defender, em entrevista, ações do consórcio dos estados do Sul e Sudeste para se defender no Congresso Nacional de perdas econômicas em resposta aos estados do Norte e Nordeste.