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Este PMDB que não se entende…

Paulo César de Oliveira
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O peemedebista Eduardo Cunha (foto), presidente da Câmara Federal, não faz questão de esconder suas desavenças com seu companheiro de partido, Renan Calheiros, presidente do Senado. Os dois andam às turras, segundo alguns peemedebistas por razão pouco nobre: disputa por cargos para federais para apadrinhados. Ontem, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, Cunha defendeu a escolha do vice-presidente Michel Temer para articulador político do governo Dilma, em oposição a Calheiros que, na quinta-feira criticara a indicação, dizendo que o vice-presidente agiria apenas como um gestor da área de Recursos Humanos do governo, promovendo distribuição de cargos. “Acho que a crítica foi incorreta. Temer foi a melhor escolha desde o primeiro mandato até hoje, para exercer a coordenação política do governo. Quando o presidente do Senado faz críticas, tem que dizer quais são as motivações dele e, se tem problemas internos no PMDB, deve debatê-los dentro do partido”, afirmou Cunha. O presidente da Câmara esteve ontem em Uberaba para participar de uma reunião entre deputados da Frente Parlamentar em Defesa da Agropecuária e pecuaristas da regional, para discutir projetos de interesse do setor em tramitação no parlamento. Ao deixar a reunião Cunha confirmou que pretende colocar para votação, nesta semana, os projetos do ajuste fiscal. Para ele, cabe ao governo articular sua base de apoio, na Câmara e no Senado para a votação. “Meu papel, como presidente da Câmara, é colocar em votação. É papel do Governo ter sua base para construir a maioria na Câmara e no Senado para votar a matéria”. Além de Cunha, o governador paulista Geraldo Alckmin esteve na cidade para assinar um protocolo entre a Fundação Zootécnica de São Paulo e a Associação Brasileira de Criadores de Zebu. A entidade é a promotora da ExpoZebu, maior feira da raça no país, que será oficialmente aberta hoje. Tradicionalmente a abertura é feita pelo presidente da República, prática iniciada por Getúlio Vargas, nos anos 1940. Este ano não haverá representantes do Governo Federal na solenidade de abertura. A presidente Dilma e o vice Michel Temer, temendo manifestações, recusaram o convite, o mesmo acontecendo com a ministra Kátia Abreu que alegou outros compromissos de agenda. O governador Fernando Pimentel fará a abertura.

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