O argumento usado pela equipe econômica do governador Romeu Zema (foto) para convencer os deputados estaduais da necessidade de se aprovar a reforma da Previdência, é o de que o déficit previdenciário acumulado em Minas Gerais já chega a R$ 130 bilhões, nos últimos 8 anos. Pelos dados do governo, em valores corrigidos, a previsão é que essas despesas cresçam ainda mais em um cenário de crise, se não for feito um ajuste para reequilibrar as contas públicas. Somente em 2020, o Estado deve gastar cerca de R$ 19,2 bilhões com a Previdência. Desse valor, 12,5 bilhões são fruto do déficit na contribuição de servidores civis do Regime Próprio. Se nada for feito, a previsão é que o déficit acumulado no período (2019-2022) ultrapasse R$ 50 bilhões em relação a esse grupo de servidores. Os servidores da área de segurança prometem radicalizar e dificultar a aprovação.