Na última semana de agosto, com o candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, despontando como favorito nas pesquisas e Jair Bolsonaro ainda indeciso sobre seu apoio a Ricardo Nunes (foto/reprodução internet), MDB, a equipe de campanha do prefeito de São Paulo considerou uma estratégia ousada: encomendar uma pesquisa presidencial comparando Marçal, Lula e Bolsonaro, e divulgá-la apenas se Marçal superasse o ex-presidente.
No entanto, com a estagnação de seu oponente, a ascensão de Nunes e o apoio mais firme de Bolsonaro, a ideia foi abandonada. Ricardo Nunes negou conhecimento do plano e afirmou ter recebido garantias de que tal estratégia nunca foi cogitada. Nunes declarou que, se tivesse sido proposta, a teria desautorizado imediatamente, classificando a ideia como “um completo absurdo”. A situação expôs as complexidades das alianças e decisões estratégicas em tempos eleitorais.