Mesmo com as críticas em relação a decisão do Superior Tribunal Eleitoral (TSE) de não cassar a chapa Dilma/Temer, mantendo o mandato do presidente, foi prestado um grande serviço ao país, na avaliação do ex-ministro Roberto Brant (foto). No seu entendimento, a Justiça existe para produzir o benefício social e toda decisão deve ser pesada neste sentido. Interromper o mandato presidencial agora, seria paralisar as votações das reformas e o processo de recuperação da economia brasileira, além de criar um vácuo institucional. O processo não seria nada fácil, se for levado em consideração, segundo Brant, que ficaríamos sem um presidente por um período de 30 a 60 dias, isto, com um Congresso Nacional que tem a sua imagem ferida e sem credibilidade perante a opinião pública. O presidente escolhido em um ambiente como este seria natimorto e, para Brant, não podemos nos dar ao luxo de ficar sem governo até 2019.