As divergências públicas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal têm gerado muita discussão sobre as interpretações da Constituição brasileira. Para o ex-ministro Carlos Velloso, “há um poder exacerbado do ministro ao decidir monocraticamente. Assim, são praticamente 11 entendimentos, mas nenhum da Corte, do Plenário do Supremo Tribunal Federal. E isso não é bom”. Ele também entende que cada um está querendo dar andamento ao seu caso com mais rapidez. São boas as intenções, mas tem sido prejudicial esse tipo de técnica de julgamento. Velloso (foto) acredita que está havendo um ativismo judicial exacerbado, “uma coisa que nunca se viu no Supremo Tribunal Federal. Esses excessos inusitados são prejudiciais ao prestígio da Corte”.