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Execração pública afasta aliados

Paulo César de Oliveira
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Aliados do presidente Jair Bolsonaro estão estarrecidos e em alerta com a forma com que o ministro Gustavo Bebianno (foto) está sendo fritado, em público, pelo filho do presidente e com a conivência do pai. O questionamento que está sendo feito é “se Bolsonaro faz isso com um apoiador desde a primeira hora de sua campanha, imagine o que ele não pode fazer com qualquer um de nós”. Bebianno foi um dos coordenadores da campanha de Bolsonaro e, apesar da relação difícil com os filhos do chefe, era considerado aliado, até a denúncia envolvendo suspeita de repasses do fundo partidário para candidatos laranjas do PSL, partido comandado por Bebianno durante as eleições. Com essa execração pública, os aliados de Bolsonaro querem manter uma distância respeitável. Mas Bebianno entende toda essa execração como medo do presidente de que as investigações respinguem nele.

 

Laranja podre

Do outro lado do balcão, a turma que gosta de um barraco aproveita para colocar mais lenha na fogueira. Alexandre Frota (PSL-SP) subiu na tribuna da Câmara e espreme uma laranja e diz aos seus colegas parlamentares “a podre será esmagada”, numa referência a suspeita de destinação de recursos do Fundo Partidário para candidaturas laranjas do PSL no ano passado. E pensar que estamos só no início desse governo.

Do outro lado do balcão, a turma que gosta de um barraco aproveita para colocar mais lenha na fogueira. Alexandre Frota (PSL-SP) subiu na tribuna da Câmara e espreme uma laranja e diz aos seus colegas parlamentares “a podre será esmagada”, numa referência a suspeita de destinação de recursos do Fundo Partidário para candidaturas laranjas do PSL no ano passado. E pensar que estamos só no início desse governo.

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