A prisão de Carla Zambelli (foto/reprodução internet) em Roma reacende o debate sobre os entraves da extradição internacional, sobretudo quando envolve brasileiros com dupla cidadania. Embora o tratado Brasil-Itália preveja cooperação, a extradição depende de aval judicial e decisão política do governo italiano. Não há automatismo: o processo pode ser lento e sujeito a contestações. Especialistas destacam que alegações de perseguição política — comuns em casos de figuras públicas — podem emperrar a tramitação por anos. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a AGU atue diretamente no caso e adote medidas para viabilizar o retorno da deputada ao Brasil. O episódio pode testar os limites da diplomacia e da Justiça internacional diante de tensões políticas internas.