A notícia de que o Governo Federal suspendeu a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre os ganhos de “ministros de confissão religiosa”, incluindo os pastores evangélicos, causou forte repercussão entre os religiosos. O benefício foi criado no governo de Jair Bolsonaro e foi desfeito com um ato declaratório do Executivo ontem. No ato, a argumentação é a de que “os valores despendidos pelas entidades religiosas e instituições de ensino vocacional com ministros de confissão religiosa, com os membros de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, em face do mister religioso ou para a subsistência, não são considerados como remuneração direta ou indireta”. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (foto/reprodução internet), PL-RJ, um dos líderes da bancada evangélica, disse que o fim do benefício é “prato cheio” para campanha contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), também falou que “avisamos que a perseguição viria.”