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Futricas e disputas minam base de Kalil na Câmara Municipal

Paulo César de Oliveira
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O prefeito Alexandre Kalil (PHS) pode até não gostar de política e das suas artimanhas, mas se os ataques e as brigas entre representantes da prefeitura, em especial o vice-prefeito Paulo Lamarck, com sua base de apoio na Câmara Municipal continuarem, será inevitável a sua interferência. A rede de intrigas envolve decisões de Kalil (foto) que não foram cumpridas, a derrota na votação de projetos de interesse do Executivo na Câmara e o início de uma preocupante rebelião na base governista. Essas desavenças causaram, inclusive, a saída de Gilson Reis (PC do B) da liderança do prefeito na Casa. Muitos vereadores ignoraram e contestaram a liderança de Gilson Reis, que na última legislatura fez oposição ferrenha a Marcio Lacerda, junto com a bancada do PT.

 

Guerra declarada ao vice

Um dos insufladores da discórdia, o vereador Gabriel Azevedo (PHS), tem criticado abertamente Paulo Lamac e a liderança de Gilson Reis. A última alfinetada de Azevedo, via rede social, foi em relação a demissão da filha de Tilden Santiago da prefeitura: “prefeito, sabe aquela filha do ex-embaixador de Cuba que o senhor mandou demitir? O secretário de governo descumpriu a sua ordem”. Kalil também não encontrou o tom certo para conversar com os vereadores. Tanto que ontem declarou que “determinei que a auditoria sobre o transporte público seja acompanhada pelos vereadores e os movimentos sociais”. Claro que deve haver interesse nos parlamentares em acompanhar a auditoria, mas será que Kalil sabe que o legislativo municipal é um poder independente e que ele não “determina” o que o vereador deve ou não fazer? E a administração de Kalil só está começando.

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