O pêndulo eleitoral da Argentina se moveu para a direita, mas a esquerda conteve um deslocamento mais violento nesta etapa. Com a crise econômica, o eleitor tomou distância do governo kirchnerista, com quase 55% dos votos dados aos dois principais candidatos de direita. O país ainda manteve, porém, um vínculo firme com a máquina política da esquerda. Sergio Massa (foto/reprodução internet) e Javier Milei terão de conquistar o eleitor que está no novo centro desse pêndulo —nem na esquerda, nem na ultradireita.