A disputa de bastidor para emplacar o novo procurador-geral da República esquentou. Houve uma conversa tensa entre o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes (foto/reprodução internet) e petistas como os deputados Rui Falcão (SP) e Alencar Santana (SP) e o senador Humberto Costa (PE). A disputa é travada entre o subprocurador Antonio Carlos Bigonha, o preferido dos petistas, e Paulo Gonet, vice-procurador geral eleitoral e ex-sócio da faculdade de Gilmar, o Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
Protegendo o chefe
Gilmar Mendes usou seu estilo belicoso para atacar o nome de Antônio Carlos Bigonha, atual subprocurador, dizendo que ele é um Janot piorado. Os petistas, saíram do encontro dizendo que Gilmar “quer mandar em tudo”, e o ministro dizendo que eles serão feitos de bobos. O raciocínio de Gilmar é que seu ex-sócio Gonet seria mais capaz de resistir à pressão “da corporação” do que Bigonha, caso haja algum fato negativo para Lula e seu governo. Traduzindo: Gonet teria mais força para proteger Lula, como Aras fez com Bolsonaro, do que Bigonha.