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Governo não aceita adiar mais votação da Previdência

Paulo César de Oliveira
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MOBILIDADE II

Responsável pela articulação política do governo para conseguir apoio da Câmara dos Deputados à reforma da Previdência, o ministro Carlos Marun (foto), da Secretaria de Governo, descartou nesse domingo a possibilidade de um novo adiamento da votação da proposta, atualmente prevista para começar no dia 19 de fevereiro. “Não existe essa hipótese”, disse Marun, em entrevista ao Estadão. Com a declaração, Marun indica que o governo vai para o “tudo ou nada” na tentativa de aprovar o projeto. Ou seja, se não houver os 308 votos necessários a favor das mudanças na Previdência até o dia 19 de fevereiro, é improvável que novos esforços sejam empreendidos pelo presidente Michel Temer para que a reforma passe em 2018. Marun se esquivou da pergunta sobre qual é o tamanho do atual apoio dos parlamentares à proposta, dizendo apenas que uma nova contagem será feita entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem sido cauteloso em suas declarações. Semana passada, em Washington, ele chegou a dizer que a chance de aprovação é encarada “sem nenhum tipo de otimismo”. Marun participou, na manhã de ontem, em São Paulo, de um culto da Igreja Mundial do Poder de Deus, a convite do pastor Valdemiro Santiago, evento que não estava em sua agenda oficial. Ele disse que falou a mais de 40 mil pessoas sobre a importância de aprovação da reforma da Previdência. “Hoje tive a prova de que as pessoas estão cada vez mais convencidas da necessidade de reformarmos a Previdência”.

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