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Governo tenta amenizar crise com deputados estaduais do PMDB

Paulo César de Oliveira
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O secretário de Governo, Odair Cunha (foto), do PT, tentou amenizar, ontem, as críticas dos peemedebistas em relação a falta de diálogo e a dificuldade de atendimento em algumas secretarias. Segundo ele, o PT e o PMDB têm mais pontos de convergência do que de divergência. Odair Cunha disse torcer para “ver outubro, quando teremos mais vereadores e prefeitos eleitos pelo PMDB em todas as regiões de Minas. Não há diferença entre nós”. A declaração foi durante a filiação de três deputados estaduais ao PMDB: Thiago Cota, Douglas Melo e Isauro Calais. O partido que já tinha a maior bancada na Assembleia Legislativa, passou de 10 para 13 deputados. O vice-governador Antônio Andrade chegou a avisar para alguns deputados, que o governador Fernando Pimentel (PT) iria participar da cerimônia de filiação, mas os deputados duvidaram dessa visita a sede do partido. Como eles imaginavam, Pimentel não apareceu.

 

Reforço na base

O deputado Durval Ângelo (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, acredita que com o troca-troca partidário, muitos deputados devem migrar para partidos que estão na base de apoio do governo ou no bloco independente, que vem votando todas as matérias de interesse do governo. Essa fidelidade do bloco tem divertido alguns deputados, que debocham do grupo que se diz independente que, segundo eles quer dizer “independente de qualquer coisa, votamos com o governo”. O reforço, no entanto, vai encolher a oposição. Pelas contas de Durval Ângelo, a base governista tem hoje 55 dos 77 deputados estaduais e deve chegar a 60 até março, quando se encerram as mudanças partidárias.

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