Auxiliares do governador Fernando Pimentel (foto) passam o final de semana tentando encontrar uma explicação para acalmar os ânimos dos professores, após o envio, para a Assembleia Legislativa, do projeto que trata do reajuste da categoria , sem alguns pontos acordados com os sindicalistas. O projeto trata o reajuste de 11,36% como abono, e não como um aumento sobre o vencimento básico como o negociado. Além disto, e não há nenhum indicativo no texto de que o pagamento será retroativo a janeiro. Os servidores, que já andam insatisfeitos com o governo, ameaçam fazer uma paralisação de três dias, e não descartam o início de uma greve, caso essas correções não sejam feitas. Os deputados que fazem oposição ao governo também pretendem encaminhar uma emenda ao projeto para que o reajuste dos professores seja pago em parcela única e retroativo a janeiro, quando entrou em vigor o reajuste de 11,36% definido pelo Ministério da Educação e não em forma de abono, como está proposto, o que, segundo eles, foi o acertado entre governo e servidores.