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Guedes se mostrou otimista no 18º Fórum Empresarial LIDE

Paulo César de Oliveira
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A passagem conturbada do ministro da Economia, Paulo Guedes, pela Câmara dos Deputados, não tirou o seu otimismo em relação à condução da discussão da reforma da Previdência. Ele disse ontem, no 18º Fórum Empresarial LIDE, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que “se as principais lideranças do país estão comprometidas com a reforma, eu vou ter medo de quê? Vou tratar com um certo desrespeito quem me desrespeitou? São rumores, acontece”. Guedes (foto) entende que tem uma minoria barulhenta que fica batendo bumbo e acha que a política é aquilo ali. Além de Paulo Guedes participaram do 18º Fórum Empresarial LIDE os ministros da Educação Ricardo Vélez e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e cinco governadores.

 

Previdência na pauta

O assunto principal discutido entre os mais de 300 empresários e líderes empresariais no Campos do Jordão Convention Center, local do evento, foi justamente a reforma da Previdência com críticas em relação a forma como o governo está comunicando a reforma e sua condução no Congresso Nacional. O presidente do LIDE, Luiz Fernando Furlan, entende que a geração de emprego é a última coisa que vai acontecer no país, e disse que é preciso aumentar a demanda das empresas e o crescimento da economia. Os empresários temem que a proposta apresentada pelo governo seja muito alterada devido aos erros de condução da articulação política. Eles aproveitaram a presença de ministros e deputados para cobrar mais empenho e responsabilidade em relação à condução da matéria.

 

 Sistema S

As críticas do ministro Paulo Guedes ao Sistema S, durante o evento do LIDE em Campos do Jordão, também preocupam os empresários. Guedes disse que não tem “nada contra a educação do Sistema S, é um espetáculo. Mas se você recolhe 100 e gasta 20 com educação, os outros 80 estão financiando campanha política, comprando prédio no Rio de Janeiro para diretor do Sistema S, [financiando] salários altos… Uma função social interessante, mas questionável”.

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