Cotado para ser ministro da Fazenda, mas que não será, o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (foto) foi na FEBRABAN ontem e na meia hora que falou aos banqueiros, ele foi muito superficial em relação a reforma tributária e não disse nada sobre a estabilidade fiscal. Haddad lembrou muito dos programas educacionais de quando foi o titular da pasta. Para um presidente de grande banco presente o que Haddad dissertou “foi um conjunto vazio”.
Ministro da Fazenda
Com dificuldade na articulação da “PEC da Transição”, líderes do PT e de outros partidos da aliança se encontraram ontem com o presidente eleito para propor que ele acelere a indicação de seu futuro ministro da Fazenda. O diagnóstico de petistas e aliados é que falta um “rosto” para encampar a medida que permitirá ao novo governo pagar o Bolsa Família de R$ 600 em 2023 e também outros gastos. A dificuldade de avançar com a PEC no Congresso fez com que Lula passasse a ser pressionado até mesmo por aliados para anunciar seu ministro da Fazenda. Enquanto Lula não define sua Esplanada, aliados do presidente eleito, dentro e fora do PT, colocam Fernando Haddad como o mais cotado para assumir o posto. (foto/reprodução internet)