O vencedor dessas eleições terá que lidar, já no dia 2 de janeiro, com a realidade da crise brasileira, em todos os seus aspectos. A questão fiscal é a mais urgente e não há possibilidade de sucesso se não for pelo controle fiscal, no entendimento do ex-ministro Paulo Paiva. Essa realidade, só será compreendida em janeiro e em seguida, o presidente eleito terá que enfrentar o Congresso Nacional. Conhecer os parlamentares eleitos e construir uma maioria para conseguir dirigir o país. Paulo Paiva alerta que nenhum dos candidatos terá maioria e precisará trabalhar para conseguir aprovar as matérias necessárias para colocar a economia brasileira nos trilhos.
Desarmar o país
Entre as tarefas do novo presidente, Paulo Paiva (foto) acredita que uma das mais importantes será a de desarmar os ânimos e impedir o confronto entre os grupos que se formaram no país. Esta é uma eleição carregada de rancor, de muita intolerância, um quadro extremamente difícil para o presidente eleito enfrentar, segundo o ex-ministro. Será preciso fazer com que as pessoas entendam que eleição é eleição e governo é governo, porque será fundamental para o país encontrar o seu reequilíbrio fiscal, conseguir compor uma base sólida no Congresso Nacional e reconstruir não só a economia, como também a autoestima do brasileiro.
