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Impostos são justiça social, mas precisam ser mais bem investidos

Paulo César de Oliveira
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Nesta segunda-feira, o presidente Lula afirmou que “um país começa a ser justo pela tributação e continua sendo justo pela repartição”. A declaração,  dias após a derrota do aumento do IOF no Congresso, sustenta um argumento correto: sem arrecadação adequada, o Estado não cumpre seu papel redistributivo. Sim, é fato que o Brasil precisa de uma política fiscal voltada à equidade. No entanto, dados recentes do Tribunal de Contas da União, presidido pelo ministro Vital do Rêgo (foto/reprodução internet), revelam que apesar do volume expressivo de recursos, o governo falhou em 2024, ao entregar resultados inconsistentes nos setores em que mais gasta, como previdência, saúde, educação e infraestrutura. A exceção é o Bolsa Família, único programa a atingir 100% das metas em 2024.

O contraste evidencia que justiça fiscal depende não apenas de arrecadar bem, mas de gastar melhor. Nesse ponto, o governo federal – não só a gestão Lula, mas também as que o antecederam – ainda enfrenta entraves operacionais e estruturais que comprometem sua própria narrativa.

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