Para Dilma, ruim com Levy (foto), pior sem ele. Por isso mesmo, ela, aparentemente, abriu mão de sua teimosia que, ainda, a faz acreditar que o sucesso de sua gestão estaria assegurado pelos fundamentos da tal “nova matriz econômica”, atrelada ao expansionismo fiscal. Ela divide igual visão míope com Lula e com toda a cúpula do PT. Atenta aos humores do mercado, o seu instinto de sobrevivência faz com ela engula em seco a obrigação de prestigiar Joaquim Levy. Somente ele, neste momento, assegura um mínimo de estabilidade econômica e, por via de consequência, política, ao seu combalido governo. Enquanto isso, permanece no ar, a pergunta que segue sem resposta: – Quem vai cair primeiro: a presidente da República, o ministro da Fazenda ou o presidente da Câmara dos Deputados?