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Jacques Wagner defende que o PT ceda a precedência

Paulo César de Oliveira
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Apontado como uma das alternativas do PT para a disputa da Presidência da República, o ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner (foto) admitiu nessa terça-feira, que o partido pode aceitar ser vice de Ciro Gomes (PDT). Ele defendeu ainda a inclusão de Joaquim Barbosa (PSB) no diálogo com os demais partidos de esquerda. Wagner, no entanto, ressaltou que é favorável à estratégia petista de manter o nome do ex-presidente Luiz Lula da Silva, preso em Curitiba, até a última instância. Ele desautorizou a inclusão de seu nome entre os prováveis planos B do PT enquanto a candidatura do ex-presidente estiver colocada e admitiu que a prisão de Lula dificulta a aceitação de outras alternativas pela cúpula petista. “Não coloco meu nome em hipótese alguma à disposição neste momento”, disse. Ao chegar ao ato de 1º de Maio organizado pelas seis centrais sindicais na tarde dessa terça-feira, em Curitiba, Wagner foi indagado sobre a possibilidade de o PT aceitar ser vice de Ciro. e “Pode. Sempre defendi que, após 16 anos, estava na hora de ceder a precedência. Sempre achei isso. Não conheço na democracia ninguém que fica 30 anos. Em geral fica 12, 16, 20 anos. Defendi isso quando o Eduardo Campos ainda era vivo. Estou à vontade neste território”.

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