Quando o presidente Lula comunicou ao senador Rodrigo Pacheco a indicação de Jorge Messias(foto/reprodução internet) para o Supremo Tribunal Federal, lançou no Senado uma faísca que pode incendiar relações e a tensão só aumenta. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, manifestou insatisfação, afinal, esperava-se que Pacheco alcançasse a vaga. Se Messias for derrotado, o governo não apenas pagará o alto preço de um revés institucional como verá esfriar sua influência no Congresso. Além do fato de que nenhuma indicação de um presidente da República para a Suprema Corte foi rejeitada no Senado. Uma derrota abriria precedentes perigosos e transformaria em moeda de barganha o espaço judicial que deveria refletir autonomia. Essa tensão revela em Brasília o dilema de uma república que se arvora em independente, mas reza de joelhos aos caprichos da articulação.











