O Brasil precisa de uma nova legislação trabalhista, no entendimento do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho (foto). Em um encontro com empresários, o jurista falou que há ônus político na realização dessa reforma e cumprimenta o governo Temer pela coragem em promovê-la. “Defendo que podemos ter uma CLT mais enxuta se as condições de trabalho fossem discutidas pelos diversos segmentos, pois nem eu, nem os parlamentares temos conhecimentos específicos para julgar ou estabelecer normas”. As resistências à reforma vêm de todos os lados, principalmente dos sindicalistas, que correm o risco de perder os recursos com o fim da obrigatoriedade do pagamento da contribuição sindical, medida proposta na reforma.