O calendário ainda marca 2025, mas Brasília já joga 2026 no relógio adiantado. Nos bastidores, Gilberto Kassab testa uma engenharia clássica: costurar Romeu Zema como vice numa eventual chapa de Flávio Bolsonaro. A conversa andou em São Paulo e veio com pacote completo: apoio a Matheus Simões em Minas, movimento que espreme Cleitinho, hoje o bolsonarista mais puro-sangue no estado. O desenho revela o método Kassab: estar em todos os tabuleiros. Aproxima-se de Flávio, não larga Eduardo Leite e preserva a ponte com Luiz Inácio Lula da Silva — afinal, o PSD controla três ministérios. É o meio-campista que dita o ritmo e evita derrota antecipada. Para Flávio, Zema é ativo: 62% de aprovação, palanque forte em Minas, além de SP com Tarcísio de Freitas e Rio com Cláudio Castro. Enquanto o país pensa no réveillon, a política só pensa em outubro.












