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Líderes da PM comemoram recuo de Pimentel

Paulo César de Oliveira
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O recuo do governador Fernando Pimentel, em relação ao contingenciamento de recursos do Instituto de Previdência dos Militares, foi comemorado pelos líderes da tropa, que consideram o assunto como “prioridade máxima de policiais e bombeiros”, segundo o deputado federal Subtenente Gonzaga (foto). Os policiais também cobram o pagamento integral até o quinto dia útil e reposição das perdas salariais, que chegam a 11%. “Não podemos perder de vista que temos que manter esse padrão de política remuneratória, seja no sentido da recomposição das perdas inflacionárias, da garantia da paridade, da integralidade e da pensão”. Os deputados eleitos com voto dos militares chegaram a compor a comissão de negociação da pauta de reivindicação da categoria com o governo do Estado, mas o deputado sargento Rodrigues foi barrado e com isso, os outros interlocutores também se afastaram. A tensão entre o governo e a tropa aumentou, tomando proporções perigosas, com o anúncio dos cortes do governo, em que foi incluído o corte de R$ 360 milhões na área de segurança. Diante da pressão, Pimentel determinou à Secretaria do Planejamento que corrigisse “o decreto de contingenciamento” que foi reeditado retirando o valor que seria cortado do orçamento do IPSM. “Nós vamos retirar o corte de R$ 267 milhões , de maneira que não haverá qualquer prejuízo para o IPSM, muito menos para a saúde e seguranças das famílias dos policiais e bombeiros militares”, afirmou o governador. Para quem não se lembra, a greve da Polícia Militar, no governo de Eduardo Azeredo, em 1997, foi um dos fatores que o levaram o “tucano” à derrota na disputa com Itamar Franco, quando tentou a reeleição.

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