Líder do PT na Câmara, o deputado Lindbergh Farias (RJ) pediu a suspeição de Marcelo Freitas (foto/reprodução internet), União Brasil-MG, como relator do processo que pode resultar na cassação de Eduardo Bolsonaro. No documento enviado à Mesa Diretora e ao Conselho de Ética, o petista argumenta que Freitas, ex-delegado da Polícia Federal, não teria isenção para conduzir o caso, citando declarações em que o mineiro chamou Eduardo de “amigo” e o apoio político a Jair Bolsonaro. Por exemplo: em 2022, ele declarou publicamente que o União Brasil em Minas apoiaria o ex-presidente, por considerá-lo a melhor opção para o país. Para Lindbergh, a presença de um relator com vínculos políticos e pessoais com o acusado compromete a credibilidade do processo e reforça a necessidade de substituição.