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Lula cobra apoio

Paulo César de Oliveira
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Com a articulação política alvejada por críticas, o presidente Lula decidiu cobrar fidelidade dos partidos que comandam ministérios. Ele pediu que sejam feitas reuniões com PSB, PSD, MDB e União Brasil. As siglas contribuíram para reveses recentes do governo no Congresso. O ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha (foto/reprodução internet), disse que o Planalto vai tentar reverter no Senado a derrota do marco do saneamento. 

Lula mudou?

Em um comportamento já visto durante a campanha eleitoral do ano passado, o presidente Lula, de acordo com auxiliares, tem escutado menos e adotado uma postura de maior isolamento, na comparação com suas outras passagens pelo Palácio do Planalto. No núcleo duro do governo, hoje, não há ministros ou auxiliares com liberdade para criticar o presidente, papel que nos primeiros mandatos era exercido por figuras como os ex-ministros José Dirceu, Antônio Palocci, Luiz Gushiken e Luiz Dulci e pelo ex-chefe de gabinete Gilberto Carvalho – contemporâneos do petista e cujas trajetórias se confundem com a de Lula. O “Lula 1 e 2, da conversa, simpático, que abraçava, desapareceu”. Antes, mesmo fora do Planalto, o petista nunca deixou a articulação política de lado. Hoje, Lula almoça praticamente todos os dias apenas com a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, no Planalto. Na ausência de ministros com liberdade para contestar as decisões, a grande influência sobre o presidente é, na avaliação de integrantes do governo, exercida por ela. 

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