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Lula faz os últimos acertos com Dilma antes do anúncio da reforma ministerial

Paulo César de Oliveira
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Um dia antes de anunciar a reforma ministerial, em pronunciamento marcado para as 10h30 de hoje, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o ex-presidente Lula (foto) para definir os últimos detalhes das mudanças na equipe. O encontro aconteceu ontem (1º), no Palácio da Alvorada e teve participação do presidente do PT, Rui Falcão, dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva e o assessor especial da Presidência Giles Azevedo. Antes, no entanto, Dilma conversou com o seu vice, Michel Temer, no Palácio do Planalto, para tratar do espaço do PMDB na Esplanada dos Ministérios. Temer não quis indicar nenhum nome para compor a nova equipe. O PMDB deve ficar com pelo menos sete ministérios. Mas um impasse em relação ao Ministério de Ciência e Tecnologia pode adiar o anúncio da reforma. As informações que circulam em Brasília são as de que ministério foi oferecido ao PMDB, com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, sendo transferido para a pasta. Mas ele recusou. A presidente Dilma também não estaria satisfeita com o nome do deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), indicado pela bancada do partido na Câmara para a pasta de Ciência e Tecnologia. O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, por sua vez, também quer indicar o ministro da Saúde e o Senado negocia a Secretaria de Portos. Nos últimos dias a presidente Dilma conversou com representantes do PMDB, PDT, PTB e PC do B. Entre as principais mudanças no primeiro escalão está a transferência de Jaques Wagner, da Defesa para a Casa Civil, no lugar de Aloizio Mercadante. O atual chefe da Casa Civil retornará para o Ministério da Educação. Na Saúde, sairá o petista Arthur Chioro e entrará um deputado federal do PMDB Além disso, está prevista a fusão das secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Políticas para as Mulheres em uma única pasta.

 

Porteira fechada

O presidente do PDT, Carlos Lupi (RJ), acredita que o Ministério das Comunicações oferecido ao partido pela presidente Dilma inclui “porteira fechada” para indicações de cargos de segundo e terceiro escalões. O PDT vai indicar para o cargo o deputado federal pelo Ceará André Figueiredo. Já Manoel Dias, atual titular do Ministério do Trabalho, que na reforma ministerial deverá se fundir ao da Previdência, ocupará a Secretaria-Geral do PDT, cargo que já exerceu e de onde está licenciado.

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