Em uma “eleição para “inglês ver”, o ditador Nicolas Maduro(foto/reprodução internet) ganha mais um mandato “amanhã”, depois de proibir a entrada de observadores internacionais. Celso Amorim, representando o presidente Lula, diz que não é observador. Maduro fechou a fronteira com o Brasil às vésperas da eleição e tem feito ameaças de guerra e banho de sangue, caso ele não seja reconduzido ao cargo. As declarações fizeram com que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, que até então fechava os olhos para os desmandos do venezuelano se manifestasse, dizendo-se assustado com as ameaças. Maduro desdenhou da fala do petista, recomendando a ele “chá de camomila”. A relação, antes amistosa, tornou-se um tanto difícil.
Na disposição dos candidatos na urna, Maduro aparece 13 vezes, enquanto seu adversário, Edmundo González, aparece três vezes, um desenho, que segundo observadores internacionais, serve para confundir os mais de 21,6 milhões de eleitores.
Venezuelanos refugiados no Brasil prometem ir às ruas nesse domingo para demonstrar apoio ao candidato de oposição Edmundo González, que concorre contra o Maduro, que está no poder há 11 anos. A iniciativa faz parte de uma mobilização internacional em todos os continentes, liderada pelo Brasil.